Hoje quando
se fala do quadro de funcionários das empresas especialmente em sua composição
é muito comum encontrarmos um número maior de mulheres! Com esta realidade vem
muitos ganhos e também desafios tanto para as colaboradoras quanto para os
empregadores e um deles sem dúvida é a maternidade!
Eu mesma
vivi uma transformação em minha carreira depois do nascimento dos meus dois
filhos então posso escrever sobre este assunto com conhecimento de causa.
É fato: nós
somos outra mulher depois da maternidade e demonstramos em nosso comportamento
esta transformação para nossos empregadores. As alterações no início são
estranhas até para nós, as mães e elas são em muitos sentidos.
Quando se
decide pela maternidade acreditamos que estamos cumprindo uma missão, estamos
exercendo o poder da parceria com Deus no processo da formação humana, forte
isto? Sim, porém no meio do caminho aparecem situações para tirar nossa
atenção, ou melhor nosso foco desta missão.
Missão é o
propósito, é o porque, é o fundamento da existência de algo, de uma empresa, de
um negócio ou da vida logo, quando ela é clara e vivida exige renúncias,
esforços, dedicação, a prática da paciência, conviver com situações que você
não gostaria como exemplos: não poder ficar até mais tarde no trabalho porque
precisa agora amamentar exigindo ainda mais eficiência nas tarefas, os horários
de almoço não são mais os mesmos (nem com as amigas) porque tem alguém nos
esperando em casa; já não vamos ao salão de beleza com a mesma frequência, os
gastos são todos friamente calculados porque agora tem mais
"pessoinhas" no processo, dependendo da idade da criança você
disputará uma célebre vaga nas filas de espera entre colegas para ir às festas
das escolas onde sua ausência pode gerar transtornos emocionais e de
relacionamentos graves nas crianças;
Ausências
inesperadas no trabalho quando se recebe uma ligação avisando que as crianças
não estão bem, passa-se a gerenciar os interesses de férias especialmente em
datas escolares, grande gargalo nas empresas; orçamento direcionado para
investimento de cuidadores, creches ou escolas especializadas que custam muito
mas claro, são para nossos filhos!
E saindo do
trabalho para casa o serviço extra muda de figura agora tem os momentos de
pracinha, brincadeiras, descontrações, formação, educação, amor, gestão do lar
(comida, roupas, uniformes, lancheiras, supermercado etc ...) e o marido, não
podemos esquecer deste sócio, companheiro, parceiro e pai!
Daí podem pensar: desafiante hein?
Sim, mas se estiver claro o propósito, lembrarmos sempre que são fases que
passarão, fazem parte de um ciclo que se encerra e que colheremos frutos
saudáveis, este momento é muito gratificante, porém tudo isto acontecerá se
este plantio for bem feito, se for dedicado nele e para ele a energia
necessária! Para isto é preciso aprender a dominar e controlar as emoções e
combater o bom combate sem desistir!
É trazer
sempre a memória que neste tempo o importante é a formação das crianças, é
desenvolver cidadãos éticos, que acreditem nos valores humanos e cristãos e que
quando eles partirem como nós partimos um dia de nossos lares eles coloquem
sempre na balança antes das decisões a importância do legado que deixamos para
eles, por isto a construção dele precisa ser bem feira, edificada na rocha e
não na areia!
Você é mãe?
E agora?
Agora é encarar e viver os desafios com muito amor, sabedoria e esforço,
lembrando-se sempre que o tudo não é possível, que as fases mudam, elas passam
mais o que precisa ser feito tem que ser realizado da melhor forma possível e
jamais ser terceirizado!
Boas
práticas e até a próxima!
*Rafaella Bessa é Empresária e Coach
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