Quem se utiliza do transporte coletivo em Cuiabá é bom reforçar as
reservas para custeio das passagens de ônibus a partir de janeiro. O aumento
deve ser de 25 centavos de real, passando dos atuais R$ 3,60 para R$ 3,85.
Esse valor é estimado por levantamento realizado pela Agência Municipal
de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e já foi entregue para
análise do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro- o homem do dinheiro no
paletó) - e na sequência deve passar pelo Conselho Participativo.
Caso tenha o OK da prefeitura, o projeto será exposto nas audiências
públicas. Caso aprovado pela população, o novo valor passa a valer no dia 2 de
janeiro do próximo ano.
Conforme o diretor
presidente regulador da Arsec, Alexandre Bustamante, para o cálculo foi levado
em consideração o valor da tarifa vigente expresso em real, preço do diesel,
variação do custo de veículos e de salário do motorista, despesas da empresa
que fornece o serviço referente ao 4º mês anterior à data de reajuste.
Após passar pelo
Conselho Participativo, os diretores da Arsec devem marcar as audiências
públicas para apresentar esclarecimentos sobre o reajuste tarifário ordinário
dos serviços públicos, esclarecendo as dúvidas que ainda persistam. “O objetivo
é deixar os estudos econômicos às claras à população, que é a principal
atingida pelo reajuste”.
Mas, enquanto o estudo
da Arsec aponta para aumento na tarifa do transporte público, o secretário de
Mobilidade Urbana (Semob) da capital, Antenor Figueiredo, lembra que o prefeito
Emanuel “Dinheiro no Paletó” Pinheiro, disse no início deste ano, quando negou
o aumento, que “só haverá reajuste caso as empresas cumpram com o acordado em
contrato, especialmente no que se refere à troca da frota de veículos. Caso
contrário, não é possível cobrarmos dos usuários por um serviço de baixa
qualidade”.
Figueiredo lembra que o prefeito já frisou em fevereiro deste ano que o
cidadão cuiabano já paga muito caro pelo serviço que há anos vem sendo
classificado pelos usuários como péssimo. “O prefeito exigiu uma discussão em
torno da qualidade do transporte público e somente após isso é que se
discutiria o reajuste”.
Com relação ao
levantamento da Arsec que visa o aumento de R$ 0,25 na tarifa do serviço,
Figueiredo diz que as empresas ainda têm tempo para cumprir o que foi firmado
em contrato e garantir o reajuste. “O contrato é claro e se não fosse para
cumpri-lo, não teríamos necessidade de assinar. As empresas se comprometeram em
realizar 100% da troca dos ônibus antigos por novos. Mas, isso não foi
cumprido”.
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