Sem a aprovação da reforma da Previdência,
poderá haver cortes de salários de servidores públicos nos próximos anos,
afirmou o presidente Michel Temer nesta sexta-feira (08-12-17) em evento da
Abinee (associação do setor eletroeletrônico), em São Paulo.
"Se não fizemos agora, em 2019, 2020,
teremos uma reforma previdenciária radical", disse, citando exemplos de
outros países onde foi preciso cortar pensões e vencimentos de servidores
públicos em "20%, 30%".
A expectativa é que a votação fique para a
última semana antes do recesso parlamentar, entre os dias 18 e 19 de dezembro,
disse o presidente.
"Suponho que até lá teremos os
votos", disse ele, ao ser perguntado sobre a falta de apoio necessário
para a aprovação.
Segundo ele, além do PMDB e PTB, o PPS também
deverá fechar questão sobre o tema e, no PP, 90% dos parlamentares teriam se
manifestado a favor da votação.
O presidente disse não cogitar deixar a
votação para o próximo ano.
Até quinta-feira (07-12-17), a contagem era
de 270 votos a favor da reforma.
A meta do governo é conquistar os cerca de 40
votos necessários para a aprovação nas próximas semanas, com liberação de
verbas e remanejamento de cargos.
Entre as medidas para agradar parlamentares
-e que elevam os gastos públicos-, estão repasses aos Estados, a liberação
recursos de emendas parlamentares ainda não executados, além dos projetos de
renegociação de dívidas com o fisco.
O governo ainda estuda devolver cargos a
deputados que haviam sido punidos por votar contra o governo nos últimos meses..jpg)

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