Seguindo uma
lógica contrária aos princípios constitucionais da publicidade e transparência,
a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Câmara Municipal de
Cuiabá para investigar a suposta quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro,
decidiu em reunião na manhã de sexta-feira (1º-12-17) que as oitivas serão
realizadas às portas fechadas.
Além de impedir a
participação da imprensa e da população, a comissão formada pelos vereadores
Marcelo Bussiki (PSB), Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV) decidiu que nem
mesmo os demais vereadores possam registrar ou transmitir as oitivas.
“Eu sou
inteiramente contrário a essa decisão tomada pelos vereadores que compõem a CPI,
principalmente, porque claramente são violados os princípios da publicidade e
transparência dos atos públicos. A população cuiabana tem direito de acompanhar
cada fase da CPI, assim como nós vereadores não podemos ser impedidos de dar
publicidade a um ato, que por excelência deve público”, defende o vereador
Gilberto Figueiredo (PSB). As oitavas devem iniciar-se nos próximos dias.
A CPI do Paletó,
como tem sido chamada pela imprensa, investigará a suposta quebra de decoro do
prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), quando ainda era deputado
estadual, e que supostamente teria se envolvido em um escândalo de corrupção
chefiado pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa
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