O Brasil está prestes a criar duas
gigantescas áreas de proteção marinha, centradas nos dois pontos mais distantes
de sua fronteira oceânica: o Arquipélago de São Pedro e São Paulo e a Cadeia
Vitória-Trindade. Juntas, elas deverão proteger uma área do tamanho do Estado
de Mato Grosso, com 900 mil quilômetros quadrados de mar aberto.
Apesar do isolamento geográfico, as ilhas sofrem com impactos da pesca,
poluição e mineração. Tratam-se de ambientes únicos, com formações geológicas
diferenciadas e repletos de espécies endêmicas, que não existem em nenhum outro
lugar do mundo.
Com a medida, o País garantirá com dois anos de antecedência o
cumprimento da chamada Meta de Aichi, um compromisso internacional que demanda a
proteção de ao menos 10% do território marinho de todas as nações até 2020.
Hoje, essa cobertura no Brasil é de apenas 1,5%. Com as novas áreas protegidas,
saltará para 25%.
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