Apesar da
melhora recente, o País ainda contava com 12,311 milhões de pessoas em busca de
emprego no quarto trimestre de 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta Quarta-feira (31-01-18),
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por outro
lado, o total de ocupados cresceu 2% no período de um ano, o equivalente à
criação de 1,846 milhão de postos de trabalho. Há menos 31 mil desempregados em
relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 0,3%.
Como
consequência, a taxa de desemprego passou de 12% no quarto trimestre de 2016
para 11,8% no quarto trimestre de 2017, informou o IBGE.
No último
trimestre do ano passado, o Brasil tinha 91 mil cidadãos a mais na inatividade,
em relação ao patamar de um ano antes. O aumento na população que está fora da
força de trabalho foi de 0,1% ante o mesmo período de 2016.
O nível
da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de
trabalhar, foi estimado em 54,5% no quarto trimestre de 2017.
Carteira
assinada
O mercado
de trabalho no País perdeu 685 mil vagas com carteira assinada no período de um
ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 2% no
quarto trimestre de 2017 ante o mesmo período do ano anterior.
Já o
emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,7%, com 598 mil
empregados a mais. O total de empregadores cresceu 6,4% ante o quarto trimestre
de 2016, com 263 mil pessoas a mais.
O
trabalho por conta própria cresceu 4,8% no período, com 1,070 milhão de pessoas
a mais nessa condição. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou
5,5%, com 116 mil ocupados a mais. O setor público gerou 222 mil vagas, um
aumento de 2% na ocupação. Houve, ainda, aumento de 262 mil indivíduos na condição
do trabalhador doméstico, 4,3% de ocupados a mais nessa função.

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