O presidente do Senado, Eunício Oliveira,
afirmou na manhã desta quinta-feira (08-02-18), após café da manhã com
jornalistas, que se a reforma da Previdência tivesse sido mais enxuta e melhor
vendida pelo governo, já teria sido aprovada no Congresso Nacional. "Todos
sabem que ela é necessária, mas a comunicação do governo foi muito ruim. Tanto
que no meu estado, existem trabalhadores rurais que afirmaram temer a perda da
aposentadoria que eles já tinham".
Eunício acha possível, caso a reforma não
seja aprovada neste momento, que a matéria volte à pauta no segundo semestre
após as eleições. "Nenhum candidato a presidente terá condições de
disputar as eleições sem abordar esse assunto, seja defendendo a aprovação,
seja sendo contra. Caberá à população, democraticamente, escolher o candidato
com o qual se afinar o discurso".
O presidente da Casa lembrou ainda que o
sistema é bicameral e que não há condições para uma análise rápida no Senado
Federal sobre essa matéria. "A Câmara está há um ano e meio discutindo
isso. Se votarem a reforma da Previdência e ela vier para o Senado, seguiremos
ritos normais de tramitação", acrescentou.
Eunício declarou que além da Previdência,
outro assunto que, inevitavelmente, estará presente nos debates eleitorais é a
segurança pública. A Casa aprovou na ultima quarta-feira (07-02-18) a
instalação de bloqueadores de celulares nos presídios. O peemedibista defendeu
a criação de um sistema unificado de segurança pública, a exemplo do que
acontece com o SUS.
Sobre a grande especulação do momento que é a
possível candidatura presidencial do apresentador Luciano Huvck, Eunício disse
que "qualquer pessoa que tenha algum nível de inserção social tem o
direito de querer ser candidato". "Não vou negar essa inserção
do Luciano, ele tem condições de ser candidato. Agora, se será ou não, isso é
uma decisão pessoal dele", concluiu o presidente do Senado.
Fonte:Correio Braziliense
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