O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (21-02-18)
que não há previsão de aumento de impostos este ano e que o Orçamento do País é
"sustentável e equilibrado". Em entrevista à radio Bandeirantes, ele
declarou que a reforma da Previdência "não está sepultada" e será
votada tão logo a intervenção federal no Rio de Janeiro seja encerrada.
Perguntado
pelos ouvintes da rádio se defende a volta da CPMF, Meirelles ressaltou que, no
momento, não há a necessidade de trazer este tributo de volta. O
ministro falou que o corte de despesas do governo é "forte" e há um
controle rígido dos gastos. Ele ressaltou, porém, que grande parte das despesas
do Orçamento não é definida pelo governo, pois muitas são rígidas e atreladas à
Constituição, como os gastos previdenciários.
Meirelles
ressaltou que o déficit da Previdência vai crescendo a cada ano e daqui a dez
anos vai ocupar 80% do orçamento do governo, sobrando pouco para outros gastos,
como educação e saúde.
"Não
é uma questão de, se será feita, mas quando será feita", disse o ministro
ao falar sobre a perspectiva para a reforma previdenciária. Ele ressaltou que
caso nada seja feito, o País pode ficar como a Grécia. "Se não houver
reforma, os brasileiros não vão receber suas aposentadorias."
A
reforma da Previdência, ressaltou Meirelles, tem efeito a médio prazo e vai
garantir que não se eleve impostos no futuro. "Minha ideia é fazer a
reforma para não ter de aumentar impostos", disse ele.
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