A taxa composta de
subutilização da força de trabalho recuou de 23,8% no terceiro trimestre de
2017 para 23,6% no quarto trimestre do ano, segundo os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral,
divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O resultado equivale a dizer que
faltava trabalho para 26,3 milhões de pessoas no País no quarto trimestre do
ano passado. A taxa média de subutilização da força de trabalho no ano de 2017
foi de 23,8%, ou seja, faltou trabalho, em média, para 26,5 milhões de pessoas
em 2017.
O indicador inclui a
taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa
da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas
estariam disponíveis para trabalhar. No quarto trimestre de 2016, a taxa de
subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 22,2%.
A taxa combinada de subocupação por
insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18% no quarto trimestre
de 2017. Havia o equivalente a 6,5 milhões de trabalhadores subocupados por
insuficiência de horas trabalhadas e 12,3 milhões de desocupados.
No trimestre imediatamente
anterior, o indicador tinha ficado em 18,5%. A taxa média do ano foi de 18,4%.
O indicador inclui as pessoas
ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de
trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.
Já a taxa combinada da desocupação
e da força de trabalho potencial - que abrange as pessoas que gostariam de
trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam
disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial) - foi de 17,8% no
quarto trimestre de 2017, o que representa 20 milhões de pessoas nessa
condição. No terceiro trimestre, essa taxa estava em 18,3%. A taxa média do ano
foi de 18,4%.
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