Cientistas
da Universidade de Washington, em Seattle, descobriram que, após a morte,
centenas de genes começam a funcionar. E que essa atividade toda continua por
pelo menos 48 horas.
A pesquisa, conduzida pelos biólogos moleculares Peter
Noble e Alex Pozhitkov, e relatada pela revista britânica New Scientist,
acompanhou a atividade no núcleo das células de peixes-zebra e camundongos
depois que os bichinhos bateram suas metafóricas botas.
Eles
mediram a concentração de mRNA, ou RNA mensageiro - o mensageiro do gene para
avisar a célula para ligar as máquinas da fábrica de proteínas. Como previam, o mRNA
diminuiu progressivamente na imensa maioria dos genes, mas, em algumas centenas
deles, houve picos post mortem.
Os cientistas então investigando que genes eram esses.
Descobriram que alguns têm relação com o desenvolvimento do feto, e se desligam
em todos nós logo depois do parto.
Em outras palavras: algum processo de antes de nascermos,
e que ficou desligado durante toda nossa vida, volta a funcionar assim que
morremos.
Outro achado dos pesquisadores foi que, entre os genes que
são ativados depois de morrermos, alguns têm relação com câncer. Os cientistas
acreditam que essa descoberta pode ser útil para a pesquisa médica sobre
transplantes - ajudando a evitar que receptores tenham câncer no órgão
transplantado.
Fontes: New Scientist e Exame
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