O custo da cesta básica de alimentos diminuiu em
fevereiro em 13 das 20 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sua pesquisa mensal.
No acumulado em 12 meses, os preços médios dos
alimentos essenciais também caíram em 13 cidades.
Em fevereiro ante janeiro, houve predominância de
queda no preço da carne bovina de primeira, do óleo de soja, café em pó, do
feijão, do leite integral, do tomate e da batata coletada no Centro-Sul.
A carne bovina recuou em 16 cidades. Em 12 meses, a
carne acumula taxa negativa em 15 cidades. "Os frigoríficos evitaram
elevar o preço da carne por causa da dificuldade em comercializá-la, devido à
menor demanda", avalia o Dieese.
O valor do óleo de soja mostrou declínio também em
16 das 20 cidades pesquisadas.
Em fevereiro, o pó de café diminuiu em 15 das 20
cidades, enquanto o leite, o feijão e o tomate caiu em 14 cidades. Já a batata
recuou em nove cidades.
Salário mínimo
De acordo com o Dieese, utilizando como base o
valor da cesta no Rio de Janeiro, que foi a mais cara em fevereiro, o montante
do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas
deveria equivaler a R$ 3.682,67, ou 3,86 vezes o valor estabelecido para 2018,
de R$ 954. Em janeiro, essa correlação era de 3,93 vezes, enquanto em fevereiro
de 2017 era de 3,90 vezes, considerando o piso mínimo de R$ 937 daquela época.
Quando se compara o custo da cesta e o salário
mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a
pesquisa mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em
fevereiro, 43,79% do vencimento para adquirir os mesmos produtos que, em
janeiro, demandavam 44,21% e em fevereiro do ano passado, 44,25%.
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