O trágico acidente
aéreo que vitimou jogadores e dirigentes da Chapecoense, além de
jornalistas, em novembro de 2016, foi causado por falta de combustível. A
conclusão da investigação da autoridade aeronáutica da Colômbia apontou
graves deficiências da companhia aérea LaMia.
A tragédia "ocorreu
pelo esgotamento de combustível do avião em consequência de uma inapropriada
gestão de risco da empresa LaMia", afirmou nesta sexta-feira (27-04-18) o
coronel Miguel Camacho, chefe do grupo de investigações de acidentes da
entidade.
O relatório ainda aponta que 40 minutos antes
do acidente, a aeronave já estava em emergência por falta de combustível e a
tripulação nada fez, mesmo tendo indicação na cabine, como luz vermelha e
avisos sonoros.
O avião tinha cerca de 2,3 mil quilos de
combustível a menos do que deveria. As normas internacionais exigem que
uma aeronave viaje com combustível para chegar ao aeroporto de destino,
mais uma reserva suficiente para ir a um aeroporto alternativo em caso de
imprevistos, e ainda ter 30 minutos de reserva no tanque.
As conclusões do relatório foram possíveis após as
análises da caixa-preta da aeronave, com os dados de voz gravados durante o
voo.
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