O
reajuste do Bolsa Família formalizado pelo governo custará R$ 684 milhões em 2018, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento
Social. Será necessária suplementação orçamentária para o aumento, que ainda
tem que passar pelo Congresso Nacional.
O
reajuste ficou 1,66 ponto porcentual acima da inflação acumulada desde o último
aumento. O benefício médio passará de R$ 177,71 para R$ 187,79, uma alta de
5,67%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o aumento foi
calculado para cobrir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
acumulado de julho de 2016 a março de 2018 (4,01%) e aumentar o poder de compra
dos beneficiados.
O governo
federal publicou o Diário Oficial da União (DOU) o reajuste, cujo decreto informa
que o aumento entrará em vigor em 1º de julho.
Segundo o
texto, o programa atenderá famílias em situação de pobreza e de extrema
pobreza, caracterizadas pela renda familiar mensal per capita de até R$ 178 e
R$ 89, respectivamente. Hoje, esses valores são de R$ 170 e R$ 85, que
beneficiam 13,8 milhões de famílias.
Com o
decreto, famílias de extrema pobreza que tenham gestantes, nutrizes, crianças
de até 12 anos ou adolescentes até 15 anos, receberão um benefício variável
mensal de R$ 41 por beneficiário, até o limite de R$ 205 por família.
Atualmente esse benefício é de R$ 39, até o limite de 195 por família.
Para as
famílias com adolescentes de 16 a 17 anos de idade matriculados em
estabelecimentos de ensino, o benefício variável passará de R$ 46 para R$ 48
por beneficiário, até o limite de R$ 96 por família. Sem o reajuste, o limite
por família é de R$ 92.
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