Uma decisão da juíza Patrícia Alencar
Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, autorizou a quebra do
sigilo dos dados de quatro celulares e um notebook de última geração que foram
encontrados no quarto da pensão em que estava morando Adélio Bispo de Oliveira,
autor confesso do atentado ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,
em Juiz de Fora (MG).
Uma das informações que os investigadores já levantaram sobre o
histórico de Adélio Oliveira é a de que, nos últimos 15 anos, ele passou por 39
empresas distintas, com salários baixos. Isso chamou a atenção diante da
apreensão dos quatro celulares e de um notebook. Todos os contatos feitos com
os aparelhos eletrônicos serão monitorados em perícia, em busca de informações
sobre sua rede de contatos. As autoridades de investigação ainda devem pedir a
quebra de sigilo bancário.
Adélio foi transferido de Juiz de Fora na manhã de sábado (08-09-18)
para o presídio federal de Campo Grande (MS), também por autorização da juíza.
Acompanhado por quatro advogados, o pedreiro prestou um terceiro depoimento
antes de deixar a cidade onde foi cometido o ataque a faca a Bolsonaro.
Uma fonte que acompanhou os depoimentos diz
que Adélio mostrou raciocínio coeso ao explicar divergências que tem em relação
às visões do candidato a presidente da República. O investigado disse que havia
se mudado para Juiz de Fora em busca de emprego.

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