A tese está no livro “Brasil - coração do mundo, pátria
do evangelho”, psicografia espírita de 1938, de Chico Xavier, ditada pelo
espírito de Humberto de Campos. Livro já consagrado na literatura
espiritualista brasileira, com forte fundamentação histórica passada, presente
e futura.
É uma tese que guiou dirigentes visionários como
Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck. Trago o tema por uma série de razões
abaixo. Nesta quinta-feira passei a tarde em casa e dediquei-me a buscar no
youtube vídeos acerca do futuro do Brasil e das ideologias políticas no país,
associados à eleição presidencial de 2018. Vi 16 vídeos. Alguns de Divaldo
Franco, outros de outros pensadores e alguns de Chico Xavier. Fora muitos na
mesma linha e no mesmo tom, como Ramatis, por exemplo.
O que tem a ver com esta eleição presidencial?
Tem tudo a ver. A leitura espiritualista que se tem casa perfeitamente com as
leituras políticas econômicas do mundo atual e do futuro próximo.
Cito em passant, o imenso potencial de produtor de alimentos,
detentor de ativos ambientais poderosos num mundo com crescentes problemas
climáticos. Fora problemas étnicos, religiosos de superpopulação nos
continentes asiático e africano. Daí a ideia universalista de pátria do
Evangelho.
O que se tem é que o socialismo foi uma doutrina
balizadora do comportamento da economia nos século 19 quando contrapôs-se ao
capitalismo e ao liberalismo selvagens nascentes. Em 1990 sofreu a perda
do bloco da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas-URSS. Perdeu a força e
a essência prática. Restou-lhe a China, a Coréia do Norte e Cuba, fora algumas
pequenas repúblicas africanas. Mesmo a China adota um capitalismo de Estado na
economia e um socialismo de Estado na política. Um híbrido que está funcionando
muito bem, mas muito longe do marxismo puro dos anos 1900.
A tentativa dos governos do Partido dos
Trabalhadores e da esquerda brasileira de aplicar aqui o socialismo vai de
encontro a tudo aquilo a que me referi no primeiro parágrafo deste artigo. Do
mesmo modo, com a tese de que o Brasil seria a nova pátria do socialismo na
América Latina, no Caribe e em ditaduras da África pretendida por Lula e Dilma.
Chocaria de frente com os propósitos espirituais que destinam ao Brasil um
papel humanista no futuro próximo.
Lê-se, portanto, que o retorno da ideologia
socialista ao Brasil não vingará. Ficará restrita a setores do serviço público,
ao sindicalismo, nas universidades públicas, na educação e noutros setores
menos relevantes. Não bastará pra um renascimento duradouro ou de vigor como
nesses últimos 16 anos.
O Brasil seguirá um novo destino a partir de 2019.
Com imenso tropeços porque acabou-se a fase dos “salvadores da pátria”. O
destino de uma nação só se legitima se seu povo quiser...! Pra tudo tem um
preço!
ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso.
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