Uma jovem senhora, mãe de dois filhos, será indiciada por
falso sequestro pela Polícia Judiciária Civil (PJC) juntamente com o
companheiro de aventura.
Aline Figueiredo da Cruz, com 28 anos de idade, e o
amante Marcelo de Souza Arruda, viveram a aventura amorosa durante quatro dias.
Só que as consequências desse ato serão sentidas por muito tempo, já que ela e
o “companheiro” foram autuados nesta segunda-feira (22-10-18) por terem
inventado um crime de falso sequestro em Várzea Grande. Nem é preciso dizer que
o casamento deve ter chegado ao fim e de forma traumática.
O caso foi descoberto pela Gerência de Combate ao Crime
Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, após 4 dias do suposto
desaparecimento de Aline Figueiredo da Cruz. Ela e Marcelo de Souza Arruda
responderão criminalmente pelo crime na Justiça.
Segundo o delegado titular da GCCO, Diogo Santana,
familiares da mulher procurou a polícia para denunciar o desaparecimento de
Aline na quinta-feira (18-10-18), informando que ela teria sido vista pela
última vez na noite de quarta (17-10-18), quando disse ao marido que iria ao
shopping de Várzea Grande para participar de um curso na área de estética e
beleza.
Forças policiais foram mobilizadas para localizar a
suposta vítima, mãe de duas crianças. Parentes da jovem chegaram a receber
telefonema no dia seguinte ao desaparecimento, onde um homem se identificou
como sequestrador. Ele teria passado instruções para que a polícia não fosse comunicada
de nada, caso contrário Alline morreria.
Durante todo o final de
semana, a GCCO efetuou diversos deslocamentos e oitivas buscando a localização
da jovem supostamente sequestrada. A Perícia Oficial e Identificação Técnica
(Politec) efetuou trabalho pericial no carro da mulher (um Ford Fiesta),
encontrado abandonado próximo a Avenida Fernando Correa, na Capital.
Na noite de domingo
(21), Alline apareceu em via pública e pediu acionamento da Polícia Militar.
Ela relatou ter sido rendida por três criminosos armados que a obrigaram a
seguir com eles em outro automóvel, sendo mantida trancada no quarto de uma
residência durante quatro dias.
Segundo relato da mulher, os supostos criminosos a
teriam abandonado apenas no domingo, na Rodovia dos Imigrantes. Contradizendo
os relatos da mulher, testemunhas afirmaram tê-la visto com aparência tranquila
e tomando cerveja em uma lanchonete, em horário posterior ao
desaparecimento/suposto sequestro, acompanhada de um homem.
Como viu que “a
casa havia caído”, Alline confessou que estava durante os quatro dias em
companhia de Marcelo de Souza Arruda, que conheceu por uma rede social há
aproximadamente um mês. Declarou que na noite de quarta-feira (17) teria
ingerido muita bebida alcoólica, fazendo com que perdesse o horário de voltar
para casa, de modo a não levantar suspeitas do marido.
No dia seguinte aos
fatos, ela declarou ter tido a ideia de montar um falso sequestro para
justificar sua ausência. Alline e Marcelo foram, em seguida, para uma
propriedade rural em Mimoso, onde permaneceram até a tarde de sábado (20). Ela
admitiu que comprou um chip para que fosse feito contato com a família se
passando por sequestrador. A ligação foi efetuada por Marcelo.
A mulher também detalhou
que rasgou a própria roupa antes de pedir a terceiro para que acionasse a
Polícia Militar no domingo (21).
Tanto Alline quanto seu
amante Marcelo vão responder criminalmente por falsa comunicação de crime.
“Ambos serão indiciados em razão da gravidade de se mobilizar as forças de
Segurança Pública (Polícia Militar, Politec e Polícia Civil), com uma narrativa
absolutamente falsa e irresponsável”.
Com assessoria da PJC
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