O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse
nesta quinta-feira (18-10-18), que Jair Bolsonaro não participará de nenhum
debate do 2º turno. Ele disse em coletiva de imprensa que o estado de saúde do
candidato é de "absoluto desconforto" e que não deve ser submetido a
"uma situação de alto estresse, sem nenhum motivo".
"Como não há controle, aquela bolsinha (colostomia) pode encher,
estourar", afirmou Bebianno. "O seu estado de saúde é ainda de
absoluto desconforto. (Não vamos) submetê-lo a uma situação de alto estresse,
sem nenhum motivo."
Mais cedo, médicos divulgaram um boletim em que destacavam a
"melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e
fisioterapia". A reportagem apurou que a decisão de participar ou não dos
debates já estaria nas mãos do próprio candidato.
Bebianno chamou o petista Fernando Haddad (PT) de "poste" e
disse que a ausência de Bolsonaro nos debates não deve prejudicá-lo.
"Seria discutir com um poste, como já disse o candidato, quem discute com
um poste é bêbado. A decisão (de não participar) não é ruim porque o eleitor já
conhece Bolsonaro. O contato que ele estabelece é diretamente com o eleitor. Os
eleitores já sabem em quem vão votar."
Antes da coletiva, Bebianno disse à reportagem que Haddad se mostrou
"desesperado" ao dizer que entrará com medidas judiciais contra uma
denúncia de que a campanha de Bolsonaro teria incentivado empresários a
disseminar mensagens contra o PT nas redes sociais. Ele classificou como
"piada" e "uma palhaçada" a atitude de Haddad, que poderá
ser seguida pelo candidato derrotado no segundo turno, Ciro Gomes (PDT).
"Isso é sinal do desespero. Estão tentando criar um fato político
qualquer. Quem entende de caixa 2, de dinheiro roubado, de assaltar os cofres
públicos para fins pessoais e partidários é o PT", disse Bebianno. Ele
acrescentou que também tomará medidas judiciais contra Haddad e Ciro por
denúncia caluniosa. "O senhor Haddad, como suposto advogado, deveria saber
que denúncia caluniosa é crime e idem para o senhor Ciro Gomes. Ambos responderão
pelos seus atos, pelas suas declarações. Se eles estão acusando, vão ter que
provar", afirmou.
Bebianno classificou como "piada" a situação. "Chega a
ser engraçado porque, de um lado, você tem uma facção criminosa chamada Partido
dos Trabalhadores travestida de partido político, acusando os outros daquilo
que eles mesmo fazem. O PSL e a campanha do presidente Jair Bolsonaro e ele,
como pessoa física, nunca houve nenhum acerto, nenhum pedido. Pelo contrário,
ao longo da campanha, muitos empresários ofereceram recursos sim, por pessoas
de bem, preocupadas com o Brasil, nós nunca aceitamos", disse.
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