O pagamento da primeira parcela do 13.º salário, que será nesta
sexta-feira (30-11-18) para quase 85 milhões de brasileiros, vai injetar R$ 211
bilhões na economia. O volume é inferior ao do ano passado e não deve salvar os
varejistas de um Natal "morno", como é a expectativa do setor.
Segundo o
Departamento Intersindical de Estatística Estudos Socioeconômicos, os recursos
da primeira parcela do 13.º ficarão 1,3% abaixo do que foi pago no ano passado,
já descontada a inflação. E apesar da recente retomada da confiança de
empresários e consumidores revelada por vários índices, a expectativa do varejo
é de um ritmo de crescimento de vendas neste Natal inferior ao do ano passado.
A
Confederação Nacional do Comércio (CNC) espera um avanço real nas vendas de
3,1% neste ano ante 3,9% obtido em 2017. "Será um Natal morno", diz o
economista-chefe da CNC, Fábio Bentes. Entre os fatores para um crescimento
menor, ele destaca a inflação maior neste ano. Um levantamento de preços feito
pelo economista com 30 produtos e serviços mais consumidos no Natal mostra que,
neste ano, eles subiram 4,5%, ante deflação de 1,2% em 2017.
Bentes também
aponta a lenta recuperação do emprego como obstáculo a um crescimento mais
robusto das vendas e uma certa cautela do consumidor que quer evitar compras a
prazo, que normalmente envolvem gastos maiores.
De acordo com
pesquisa do SPC Brasil, 57% dos brasileiros vão optar pelo pagamento à vista.
Fontes: SPC Brasil e CNC
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