O Atlas do Diabetes, a cada atualização,
aponta uma tendência alarmante sobre a doença no mundo. O levantamento da
Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), referente a
2017, comprovou um aumento de 10 milhões de pessoas portadoras da doença nos
últimos dois anos.
De acordo com os dados da organização, atualmente o mundo conta com 425
milhões de adultos diabéticos. Segundo a IDF, é preocupante a falta de
conhecimento: um a cada dois diabéticos não sabe que é portador da doença.
A estimativa, segundo o relatório, é de que
até 2045 a população com diabetes aumente em quase 50%, alcançando o total de
629 milhões. A projeção inclui pessoas com e sem diagnóstico da doença. O
levantamento ainda aponta dados com recorte por país e região. O Brasil, na
lista de países com maior quantidade de pessoas portadoras da doença, aparece
em 4º lugar, com 12,5 milhões. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,2
milhões), Índia (72,9 milhões) e China (114,4 milhões). Para 2045, estima-se
que o Brasil desça uma posição, ocupando assim a 5ª colocação – mas aumentando
o número de diabéticos para 20,3 milhões.
Segundo a IDF, os bebês podem adquirir a doença na gestação. Segundo o
Atlas, um em cada seis nascidos foram afetados pela hiperglicemia em 2017. O
relatório aponta uma tendência maior à doença nos adultos na faixa etária de 20
a 79 anos: um em cada 14 possui diabetes. Outro dado preocupante é o das
pessoas nesta faixa etária sem diagnóstico: 5,7 milhões, o correspondente a
46%.
Os custos relacionados à doença são altos: US$ 727 bilhões no mundo em
2017, o equivalente a mais de R$ 2,3 trilhões. Deste total, o Brasil atingiu R$
77 milhões.
Fonte: jornal A Tarde e Ministério da Saúde.jpg)
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