O Conselho de Segurança Nacional dos Estados
Unidos elogiou na noite desta sexta-feira (16-11-18) o presidente eleito do
Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), por sua postura em relação ao programa Mais
Médicos. Através da conta oficial de Twitter do órgão, o Conselho de Segurança
Nacional divulgou em duas postagens, uma em inglês e uma em português a
mensagem: "Elogiamos o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, por
tomar posição contra o regime cubano por violar os direitos humanos de seu
povo, incluindo médicos enviados para o exterior em condições desumanas".
O Conselho de Segurança Nacional é o principal fórum da presidência nos
Estados Unidos para assuntos de segurança nacional e relações de política
internacional.
Mais cedo, a secretária para assuntos de Hemisfério Ocidental do
Departamento de Estado dos EUA, Kimberly Breier, já havia se manifestado nesse
sentido. "Que bom ver o presidente eleito Bolsonaro insistir em que os
médicos cubanos no Brasil recebam seu justo salário em vez de deixar que Cuba
leve a maior parte para os cofres do regime", escreveu ela em sua conta no
Twitter.
Na quarta-feira(14-11-18), o governo cubano informou que está se
retirando do programa social Mais Médicos do Brasil após declarações
"ameaçadores e depreciativas" de Bolsonaro, que anunciou mudanças
"inaceitáveis" no projeto. O programa Mais Médicos tem 18.240
profissionais - sendo 8.332 cubanos. Nesta sexta, Bolsonaro voltou a criticar
os termos do acordo com Cuba no Mais Médicos e disse que a situação dos
profissionais de saúde cubanos é "praticamente de escravidão" e
questionou a qualidade dos serviços prestados.
Assessor americano planeja viagem ao Brasil
A aproximação entre o governo americano e o entorno de Bolsonaro vem
acontecendo desde a eleição do brasileiro. O Assessor de Segurança Nacional dos
Estados Unidos, John Bolton, planeja uma viagem ao Brasil no próximo dia 28 e
29 na qual deverá se encontrar com o presidente eleito, Jair Bolsonaro. A
informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada com duas
fontes pelo Estado. O governo americano ainda não bateu o martelo sobre a
viagem, mas a possibilidade de que o americano se encontre com Bolsonaro vem
sendo discutida nas últimas semanas.
No início do mês, em discurso, Bolton considerou a eleição de Bolsonaro
no Brasil como um sinal positivo na América Latina e destacou que o brasileiro
é um parceiro com ideias semelhantes às dos EUA. Bolton, que é um dos
conselheiros de Trump para política externa, considera Bolsonaro como um aliado
na região contra governos de esquerda como Venezuela, Cuba e Nicarágua - o que
ele já chamou de "troica da tirania".

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