A
Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) pelo crime de lavagem de dinheiro por supostamente
ter recebido R$ 1 milhão para intermediar discussões entre o governo de Guiné
Equatorial e o grupo brasileiro ARG para a instalação da empresa no país.
Segundo o Ministério
Público Federal (MPF), Lula recebeu a quantia dissimulada em forma de uma
doação da empresa ao Instituto Lula, entre setembro de 2011 e junho de 2012.
O advogado do
ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, afirma em nota que a nova denúncia “é
mais um duro golpe no Estado de Direito porque subverte a lei e os fatos para
fabricar uma acusação e dar continuidade a uma perseguição política sem
precedentes pela via judicial” (leia mais abaixo).
Em nota, a assessoria de
imprensa do Instituto Lula afirma que todas as doações recebidas por ela
"são legais, declaradas, registradas, pagaram os impostos devidos".
Ainda de acordo com o comunicado, as doações "foram usadas nas atividades
fim do Instituto e nunca tiveram nenhum tipo de contrapartida".
Além de Lula, o MPF
denunciou ainda o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, pelos crimes
de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de
dinheiro. Como Lula tem mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência
prescreveu em relação a ele.
G1
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