Neste sábado (01-12-18), Dia Mundial de Luta contra
a Aids, também será celebrado os 30 anos de combate a doença no Brasil. Diversas atividades
foram organizadas pelo Ministério da Saúde e secretarias nos estados, além de
entidades que trabalham com os doentes. Os dados oficiais apontam que mais de
37 milhões de pessoas vivem com HIV em todo o mundo. No Brasil a atuação da
saúde pública tem mostrado bons resultados.
Dados do Ministério da Saúde mostram uma redução de 16% dos casos e óbitos por aids no país nos
últimos quatro anos. Segundo a pasta, fatores como a garantia do tratamento
para todos, a melhora do diagnóstico, a ampliação do acesso à testagem e a
redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento contribuíram para
a queda.
Os números revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram
identificados 926.742 casos de aids no Brasil – um registro anual de 40 mil
novos casos. Em 2012, a taxa de detecção da doença era de 21,7 casos para cada
100 mil habitantes enquanto, em 2017, o índice era de 18,3 casos. No mesmo
período, a taxa de mortalidade por aids passou de 5,7 óbitos para cada 100
habitantes para 4,8 óbitos. O boletim também aponta redução significativa da
transmissão vertical do HIV – quando o bebê é infectado durante a gestação –
entre 2007 e 2017. A taxa caiu 43%, passando de 3,5 casos para cada 100 mil
habitantes para 2 casos.
Homens
Os dados mostram ainda que 73% das novas infecções por
HIV no Brasil acontecem entre pessoas do sexo masculino, sendo que 70% dos
casos é registrado entre homens que estão na faixa etária de 15 a 39 anos.
Autoteste
O ministério anunciou que, a partir de
janeiro de 2019, a rede pública de saúde passa a oferecer o autoteste de
HIV para populações-chave e pessoas em uso de medicamento de pré-exposição ao
HIV. A previsão é que sejam distribuídas, ao todo, 400 mil unidades do teste,
inicialmente nas cidades de São Paulo, Santos, Piracicaba, São José do R io Preto,
Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Curitiba,
Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Manaus.
Tratamento
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, desde 2013,
quando os antirretrovirais passaram a ser distribuídos a todos os pacientes
soropositivos, independentemente da carga viral, até setembro deste ano, 585
mil pessoas com HIV estavam em tratamento no Brasil. A maioria – 87% – faz uso
do dolutegravir, que aumenta em 42% a chance de supressão viral (diminuição da
carga de HIV no sangue) em relação ao tratamento anterior. A resposta, neste
caso, também é mais rápida: no terceiro mês, mais de 87% dos usuários já
apresentam supressão viral.
Fonte: Agência Brasil
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