A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nas primeiras
horas da manhã desta terça-feira (18-12-18)
recebeu o nome de Periculum. Já a conduzida pela Polícia Judiciária Civil de
Mato Grosso (PJC-MT) é a 2ª fase da Operação
Sangria.
A Periculum visa combater empresas clandestinas de segurança privada, e a
Sangria objetiva cessar fraudes em contratos da Saúde municipal e estadual.
A Polícia Federal, na Operação Periculum, executa 14
mandados judiciais, cumpridos nas
cidades de Araputanga, Pontes e Lacerda e Várzea Grande, sendo 3 de prisão
temporária, 7 de busca e apreensão e 4 de suspensão das atividades de natureza
econômica das empresas.
Os mandados da Periculum foram expedidos pelo Juiz
Federal da Subseção Judiciária de Vilhena, no estado de Rondõnia (RO).
A Polícia
Federal identificou um grupo criminoso que utilizava o nome de uma empresa
legal de segurança privada de São Paulo, como se fossem representantes dela, o
que não é verdadeiro.
Os criminosos fraudavam documentos e apresentavam aos
órgãos fiscalizadores, que, neste caso, seria a própria Polícia Federal e
realizava a segurança privada ilegal em diversos eventos na cidade de Vilhena.
Os presos, após prestarem depoimento serão autuados
por associação criminosa, falsificação de documento particular e uso de
documento falso.
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Momento em que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá Huark Correia era conduzido a delegacia |
Os mandados da 2ª fase da Operação Sangria foram
expedidos pelo juiz Marcus Faleiros, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada
em crime organizado, onde cumpri mando de prisão de 8 pessoas, entre elas o ex-
secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, apontado
como o chefe e articulador do esquema de fraudes em contratos da Saúde
municipal e estadual.
São alvos de
prisão: Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa,
Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques
da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.
Todas as prisões
determinadas pelo juiz Marcus Faleiros são de caráter preventivo.
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