A Justiça Federal em São Paulo colocou nesta
sexta-feira (14-12-18) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no banco dos
réus por lavagem de R$ 1 milhão em negócio na Guiné Equatorial, envolvendo o
grupo brasileiro ARG. Na denúncia, a força-tarefa da Operação Lava Jato, do
Ministério Público Federal, em São Paulo, aponta que os valores foram
dissimulados na forma de doação ao Instituto Lula.
As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal em São
Paulo. A acusação é subscrita por 11 procuradores da República.
Segundo a Lava Jato, o pagamento teria sido feito depois que o
ex-presidente, "usufruindo de seu prestígio internacional, influiu em
decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, as quais resultaram
na ampliação dos negócios da empresa no país africano".
Lula está preso desde 7 de abril deste ano em Curitiba. O petista já foi
condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro no caso triplex do Guarujá. O ex-presidente responde ainda a outras
duas ações penais perante a Justiça Federal do Paraná. Uma sobre supostas
propinas da Odebrecht - um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um
apartamento vizinho ao imóvel do petista em São Bernardo do Campo - e outra
sobre reformas no sítio de Atibaia.
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