Os advogados de João
de Deus, 76, que é procurado pela polícia desde o início da tarde de
sexta-feira (14-12-18), disseram que o decreto de prisão preventiva autorizado
pela Justiça é injusto e ilegal.
A equipe de defesa do
médium afirmou que "apenas alguns depoimentos, de poucas vítimas"
acompanham o pedido de prisão preventiva, sem nomes. Informa ainda que vai
entrar com pedido de habeas corpus porque considera a decisão "ilegal e
injusta", mas que isso não exclui a apresentação espontânea de João de
Deus.
O advogado Thales
Jayme (foto), da equipe, diz que o médium pode se entregar ainda na noite desta
sexta.
João de Deus é
suspeito de ter cometido abuso sexual contra uma centena de mulheres ao longo
dos últimos 30 anos. Ele ainda não foi localizado pela polícia. Foram feitas
buscas nos endereços dele em Anápolis, Goiânia e Abadiânia, além de fazendas.
Os advogados dizem
que estão travando uma batalha na Justiça para terem acesso às centenas de
denúncias de mulheres que alegaram à Promotoria terem sido vítimas de abuso
sexual cometido por João nas instalações da casa de curas Dom Inácio de Loyola,
em Abadiânia (GO).
"Na última
segunda (10), estivemos no Ministério Público, em Goiânia, para obter cópias
dos depoimentos prestados pelas vítimas e amplamente noticiados pela
imprensa", segundo trecho de nota.
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