O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) disse em
entrevista a uma emissora de rádio que a renegociação da Lei de
Responsabilidade Fiscal teria provocado uma baixa no quadro de secretários do
governador Mauro Mendes (DEM). O parlamentar teria dito que o Secretário de
Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo teria colocado o cargo à disposição
durante reunião na quinta-feira (24-01-19) entre o governador Mauro Mendes
(DEM) e os chefes do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Ministério
Público.
Rogério Gallo rebateu a informação e negou ter havido
qualquer coisa nesse sentido. “Isso é conversa fiada. Não houve nada disso e
essa informação deve ter saído de alguém com imaginação fértil”, disse o chefe
da Sefaz.
Se ocorreu o pedido de demissão, ou não, ninguém afirma.
Porém, Wilson Santos foi categórico ao dizer que sim. "Os chefes dos
Poderes foram para o Palácio, o pau quebrou. O secretário Gallo chegou a
admitir deixar a secretaria, colocou o cargo à disposição do governador",
disse Wilson Santos nesta sexta-feira (25-01-19) durante entrevista à rádio
Capital FM.
O tucano revelou os bastidores do desentendimento
entre os Poderes por conta do artigo 5º da LRF. A norma feria a autonomia dos
Poderes, já que algumas movimentações financeiras necessitariam de aval do
Executivo estadual.
Wilson Santos admitiu que não participou da
reunião, mas que os relatos dos participantes revelaram um “exagero de
responsabilização” sobre Rogério Gallo. "Chegou um momento que ele
colocou o cargo à disposição. Ele disse que não teria apego ao cargo e se o
problema fosse a sua condução, ele deixaria", explicou Santos.
Segundo o deputado, emenda de sua autoria conseguiu
superar a crise, já que a versão anterior da PRF estadual seria
inconstitucional. "Essa matéria já foi julgada do Rio Grande do Sul e no
Rio de Janeiro, que disseram que era inconstitucional. A minha emenda impediu
uma derrota judicial do governo do Estado", disse.
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