O
alerta foi divulgado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
Em
consequência, a EFSA recomenda, pela primeira vez na União Europeia (UE), o
estabelecimento de um limite para a dose diária de ingestão de cafeína, de
todas as fontes de alimentos.
Acima
do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em
termos de problemas cardiovasculares.
Para
um adulto, a dose diária sem risco é de 400 mg por dia. Um café expresso oscila
entre 70 mg e 100 mg, afirmou um porta-voz da EFSA.
As
grávidas podem ingerir sem risco até 200 mg por dia, para evitar efeitos
colaterais na gravidez. Para os adolescentes ou crianças o recomendado é o
máximo de 3 mg por quilo de índice de massa corporal.
Os
adolescentes estão particularmente expostos com o consumo de bebidas
energéticas e refrigerantes com cafeína em sua fórmula.
Em
sete dos 13 países analisados pela EFSA, uma parte da população adulta consome
mais que a dose de 400 mg.
Um pouco da história do café:
O café,
originário da Etiópia, é uma das bebidas mais consumidas no mundo todo.
Só no Brasil são consumidas mais de 17 milhões de sacas do produto. Mas nem
sempre foi assim. No início, até o ano 1.000 d.C. era usado somente para
alimentar os rebanhos durante as longas viagens. Como um estimulante.
Como
produção, o café começou a ser cultivado pela primeira vez em monastérios
islâmicos no Yêmen, Península Arábica. Dali ele foi levado até Constantinopla
pelo Império Otomano, local onde foi fundada a primeira cafeteria do mundo,
chamada de Kiva Han.
No
século XIV, quando chegou ao continente europeu, o café era chamado de “vinho
da Arábia”, pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em sua língua significa
“vinho”. Mas o café torrado como consumimos hoje, só surgiu no século XVI.
Não
foi difícil a difusão do café no mundo árabe. Uma vez que sua religião não
permite o consumo de bebidas alcoólicas, o café passou a ser consumido até
mesmo nos cultos religiosos.
Mesmo
assim, o comércio da bebida ou dos grãos chegou à Europa levada pelos vienenses
que fundaram a Botteghe del Caffé, principal responsável pela popularização do
hábito de torrar e moer o café. Foram os vienenses também, que inventaram o
costume de beber o café coado, adoçado e com leite. O famoso café vienense.
Mas, foram os holandeses os primeiros a
levar a planta até a Europa e a conseguir cultivar as primeiras mudas, vindas
de Mokha na Península Arábica, no jardim botânico de Amsterdã. Foram os
holandeses, também que levaram o café para a América do Norte, para a chamada
Nova Amsterdã (atual Nova York) e para a Filadélfia. A partir de então, o café
se alastrou para o resto do mundo. Primeiro para as colônias holandesas em
Java, depois, para Sumatra, e as ilhas francesas de Sandwich e Bourbon, até
chegar ao Brasil que se tornaria o maior produtor mundial de café e o segundo
maior consumidor.
Fontes: AFP e ABIC
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