O começo de ano mostrou uma disputa acirrada entre os clubes
paulistas em busca de patrocinadores. Valorizar a camisa, aumentar a verba e
fechar um bom contrato mexeu até com os torcedores. O Corinthians acertou com
dois ex-parceiros do São Paulo e ainda assinou acordo com o BMG, principal
concorrente da Crefisa, que renovou com o Palmeiras na última semana. O Santos
perdeu o patrocínio da Caixa e, dos quatro clubes do Estado, é quem menos está
faturando com seu uniforme.
O Palmeiras
lidera com folga essa disputa com R$ 81 milhões pagos anualmente pela Crefisa.
O Corinthians aparece em segundo lugar na corrida, com seus R$ 31 milhões, o
São Paulo tem R$ 19 milhões e o Santos, R$ 6 milhões. Os valores não são
oficiais e foram apurados pelo Estado. Também podem sofrer variações. O clube
alviverde, por exemplo, ganhará mais R$ 15 milhões de luvas por ano pela
renovação da parceria, outros R$ 6,8 milhões em propriedades de marketing
(parte do salário de Lucas Lima e Borja) e uma premiação no valor de R$ 34
milhões em caso de conquista de todos os torneios possíveis.
O Corinthians
inovou no modelo de parceria com seu patrocinador master e se tornou sócio do
BMG em um banco digital - a plataforma será lançada em um mês e o clube ficará
com 50% do lucro. A diretoria prefere não estipular um teto de quanto poderá
faturar, mas o presidente Andrés Sanchez prometeu grande surpresa ao torcedor a
cada 200 mil novos correntistas. O diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg
informou que o clube recebeu R$ 30 milhões de adiantamento - R$ 24 milhões
referente à exposição da marca na camisa em 2019/20 e R$ 6 milhões de eventual
lucro da nova parceria.
A chegada do
BMG serviu até agora ao menos para gerar mais rivalidade entre os torcedores
nas redes sociais. As instituições se provocaram pelo Twitter e gerou o aumento
de milhares de seguidores. O Corinthians conta ainda com outros cinco
patrocinadores. Dois deles, a Poty e a Joli, estavam no uniforme do rival São
Paulo na temporada passada.
O clube
tricolor não chegou a um acordo pela renovação com essas marcas em 2019 e
atualmente está com apenas três parceiros. O master do time também é uma
instituição financeira: o banco Inter. O Santos, no entanto, vive situação mais
complicada, pois perdeu para a atual temporada o apoio da Caixa, que em 2018
rendeu ao clube cerca de R$ 10 milhões.
O executivo
de marketing do Santos, Marcelo Frazão, acredita que o uniforme poderá contar
com a exposição de até sete marcas.

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