O mercado de combustíveis se manteve estagnado em 2018, em 136
bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). Analisando particularmente as vendas de gasolina, o
cenário foi de retração, de 13,1%, comparado ao ano anterior, o que abriu
espaço para o etanol.
O comércio de
álcool hidratado, que havia sido de 13,64 bilhões de litros em 2017, subiu para
19,38 bilhões de litros em 2018, uma alta de 42,1%.
Na contramão,
o consumo de gasolina caiu de 44,15 bilhões de litros para 38,35 bilhões de
litros, no mesmo período.
As
importações dos principais derivados de petróleo caíram 24,5% "devido à
combinação da retração da demanda interna e do aumento da produção nacional
desses produtos", de acordo com a agência reguladora.
Para o
diretor-geral da ANP, Décio Oddone, falta transparência para gerar competição
entre agentes de mercado. A ausência de concorrência contribui para a queda do
consumo provocada pela economia mais enfraquecida, diz Oddone.
Em sua
opinião, a divulgação de preços pela Petrobras em seu site, "não é
transparência", porque a empresa divulga apenas a média dos valores
cobrados em 35 diferentes pontos de entrega.
A ANP quer
que os agentes de mercado, sobretudo a estatal, por ser dominante, passem a
informar os preços dos combustíveis em cada ponto de entrega. Uma
regulamentação relativa à transparência dos preços dos derivados de petróleo
está sendo elaborada pela agência.
Para 2019, a
expectativa é de avanço do consumo de combustíveis, em linha com o crescimento
da economia esperado para o ano, disse Oddone.
O consumo de
diesel cresceu 1,4%; o etanol anidro (misturado à gasolina) caiu 13,1%; o
biodiesel avançou 25,3%; o GLP recuou 1%; o QAV cresceu 7,6%; e o GNV, 12,3%.
Já o comércio de óleo combustível caiu 31,6%.
.jpg)
0 comentários:
Postar um comentário