Cinco dias depois da morte de Coutinho,
terceiro maior artilheiro da história do Santos e maior parceiro de ataque que
Pelé já teve, o time alvinegro não conseguiu homenagear o ídolo como gostaria
na noite desta sexta-feira, no Pacaembu, pela penúltima rodada da primeira fase
do Campeonato Paulista. A equipe acabou sendo surpreendida pelo Novorizontino e
foi derrotada por 1 a 0, em resultado que a fez cair para a vice-liderança do
Grupo A e também deixar o topo geral da competição, com 23 pontos - o novo líder
é o Red Bull Brasil, com 24, que horas mais cedo bateu o São Bento por 3 a 2,
em Campinas.
Com todos os jogadores vestindo uniformes com o rosto de Coutinho
desenhado na parte frontal da camisa e o seu nome inscrito nas costas, o time
santista entrou em campo depois de o Comitê de Gestão do clube entregar uma
placa aos familiares do ex-atacante no gramado do estádio paulistano. Nas
arquibancadas, a torcida exibiu uma bandeira com o rosto do ídolo e bexigas com
as letras que formavam o seu nome.
No dia anterior ao jogo, o atacante Rodrygo disse que a melhor homenagem
que a equipe poderia fazer a Coutinho seria jogar ofensivamente e consagrar
esta forma de atuar com gols. Inspirados no ídolo, os comandados de Jorge
Sampaoli entraram em campo com uma faixa branca no braço, em alusão ao fato de
que o ex-atacante adotava esta prática para que as pessoas pudessem
diferenciá-lo de Pelé em campo.
Entretanto, a atuação da equipe santista ficou longe de fazer jus à
história gloriosa do artilheiro de 368 gols em 457 jogos pelo clube, cujo time
ainda amargou a sua primeira derrota como mandante neste Paulistão, sendo que
ostentava 100% de aproveitamento em partidas em casa. De quebra, a equipe
perdeu uma invencibilidade em confrontos no Pacaembu que durava desde 12 de
novembro do ano passado, quando foi batida por 1 a 0 pela Chapecoense, no
Brasileirão.
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