A
vida adquire um sentido maior do que as conquistas quando se consegue ver o
todo. Nesses casos, ter é substituído por assumir e as ações passam a ser
orientadas pela alma. Nesse momento, aparecem as perguntas “por que?” e “para
que?” fazer algo e não se aceitam convites simplesmente porque eles dão mais
status ou poder.
"Quando alguém consegue ver o todo, sua vida adquire
um sentido maior do que conquistar. Ter é substituído por assumir" Como
disse Osho: você já existia antes de nascer e continuará a existir depois do
que chamam morte. Por isso, não fique recolhendo migalhas. Crie as riquezas que
valem a pena até a eternidade.
Quando você tem consciência da eternidade, para que
reclamar se o marido quer ficar conversando com os amigos depois do trabalho?
Melhor tê-lo feliz por pouco tempo do que amuado o tempo todo. Quando se tem
consciência de que o amor do casal se estende através dos tempos, não tem
sentido praticar jogos de poder para ver quem manda em casa.
Então, no momento de uma grande conquista, nos
conscientizamos do infinito e perguntamos: qual é o significado dessa conquista
para nós mesmos, para nosso marido ou esposa, para a família, para as pessoas
que amamos e para a sociedade como um todo?
Quando direcionamos nossos sentidos para a existência,
passamos de mero colecionador de riquezas materiais a colecionador de
conquistas espirituais e afetivas. Deixamos de se orientar por objetivos e
passamos a se mover por afeto. Deixamos de procurar o caminho mais rápido para
buscar aquele que oferece maior realização. E encontramos mais prazer no ato de
viver.
Roberto
Shinyashiki é médico psiquiatra, com especialização em Administração
de Empresas (MBA USP), é consultor organizacional, palestrante e escritor.
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