A Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) informou que a bandeira tarifária para junho de 2019 será a verde, sem
cobrança extra nas contas de luz. Em maio,foi acionada a bandeira amarela, com
acréscimo de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A Aneel disse que, embora junho seja um mês
típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do país, "a
previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando tendência de
vazões acima da média histórica para o período" e que, por isso, o cenário
foi favorável para a retirada da cobrança extra nas contas de luz.
O cálculo para acionamento das bandeiras
tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o
preço da energia. Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da
energia para o seu patamar mínimo, o que "diminui os custos relacionados
ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas",
possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à
referência atual.
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para
sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O
funcionamento das bandeiras tarifárias possui três cores: verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) que indicam se a energia custará mais ou menos
em função das condições de geração.
No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um
reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o
acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta passou de R$ 1
para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou
de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por
100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para
uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para
compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Fonte: Agencia Brasil
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