O Parlamento francês aprovou a Declaração dos
Direitos das Árvores, cujos princípios podem ajudar os soteropolitanos, pois o
objetivo é tornar a legislação uma referência universal para a humanidade, como
os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade.
O documento histórico partiu da associação de ativistas ambientalistas
Arbres: o reconhecimento da árvore como um ser vivo é a premissa que garante o
respeito aos seus direitos.
De acordo com a declaração, a preservação das árvores representa também
oxigênio, água, regulação da atmosfera, compensação de emissão de gás
carbônico, fertilidade do solo, animais, plantas e insetos.
Exemplo - O exemplo francês pode servir não só para as ações do poder
público, mas também para a cidadania, pois não são raros os exemplos de
erradicação de árvores em condomínios e áreas privadas, sob alegações que
beiram a idiotia.
O objetivo dos ativistas é mundializar a declaração, utilizando o
alcance da internet como forma de sensibilizar os governos de todo o planeta
para trabalhar por uma legislação que proteja incondicionalmente os direitos
das árvores.
A pretensão segue um princípio do escocês David Hume, que entendia a
necessidade de legislar pela escassez. Como as árvores vêm sendo
indiscriminadamente serradas, a falta delas pode levar a problemas graves para
a temperatura do planeta e outros efeitos.
A Tarde
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