Com a chegada do inverno, o tempo seco e as mudanças
bruscas de temperatura, os resfriados e a gripe são quase inevitáveis. A
situação piora para quem tem que trabalhar ou conviver em ambientes fechados,
onde o vírus se espalha rapidamente. Ou seja, além do mal estar causado pelas
epidemias, o rendimento nas empresas cai e as ausências aumentam no período. O
médico do trabalho do Serviço Social da Indústria (Sesi MT), Ediney Espinola da
Costa, elencou 10 dicas úteis para quem deseja passar ileso pela nova estação.
Confira:
1 - Manter em dia as vacinas – a maioria das vacinas
protege cerca de 90% a 100% das pessoas, conforme dados da Sociedade Brasileira
de Imunização (Sbim).
2 - Lavar as mãos - principalmente antes das
refeições e após o uso do banheiro.
3 - Utilizar lenço de papel – dar preferência aos
lenços descartáveis para higienização das vias aéreas, ou para proteger a boca
e o nariz ao tossir ou espirrar e lavar as mãos após estes episódios. Descartar
os lenços adequadamente após o uso.
4 – Atenção para contaminação - evitar passar as
mãos sujas no rosto e na boca.
5 – Limpeza - manter os ambientes limpos e bem
arejados.
6 – Consultar um médico - procurar o serviço de
saúde imediatamente ao surgimento de sinais e sintomas das referidas doenças.
7 – Hábitos de prevenção - tomar todas as medidas
para controle de criadouros de mosquitos transmissores das viroses (Dengue,
Zika e Febre Chikungunya).
8 – Proteger-se - é indicado o uso de repelentes,
telas em portas e janelas e, se possível, evitar locais onde exista aglomeração
de pessoas, pouco arejados e sem exposição ao sol.
9 – Cuidado com os vícios - o tabagismo e abuso de
álcool baixam o sistema imunológico favorecendo o surgimento de doenças.
10 – Estabelecer bons hábitos - adotar uma alimentação
saudável e praticar exercícios físicos.
Quais os sintomas?
É importante estar atento ao próprio corpo para perceber
os sintomas que antecedem as epidemias. Os principais são febre, dor de
garganta, dor no corpo, dor de cabeça, tosse seca, desânimo e nariz escorrendo.
Geralmente duram sete dias, embora o mal-estar e a tosse possam permanecer por
mais tempo. Em alguns casos, pode haver complicações como pneumonia, otite,
sinusite e desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, asma e insuficiência
cardíaca.
Impacto nas empresas
O médico do trabalho do Serviço Social da Indústria (Sesi
MT), Ediney Espinola da Costa, lembra que as políticas de prevenção de riscos e
da promoção da saúde são investimentos importantes. “Mesmo quando trabalhadores
são substituídos, existem os custos com contratação de substitutos,
treinamento, redução do ritmo da produção, dentre outros. Hoje, as vacinas são
distribuídas gratuitamente para os grupos de risco, mas as indústrias também
tem a possibilidade, por exemplo, de adquirir as vacinas com desconto, evitando
a contaminação em massa e reduzindo o impacto na produção”.
Assessoria
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