Trabalhadoras brasileiras receberam, em
média, o equivalente a 84% do salário dos homens. O levantamento de 2016 foi
feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), é do Ministério
do Trabalho (MTE). Os dados compreendem empregados formais nos setores
privado e público do país.
O salário médio dos homens, no ano passado, foi de R$ 2.886,24, enquanto
as mulheres foram remuneradas com R$ 2.427.14. Se forem contabilizadas as
remunerações de todo o ano passado mais o 13º salário, as mulheres deixaram de
embolsar, em média, R$ 6.000, em comparação aos homens.
Apesar da diferença, os números são otimistas e apontam melhoria em
comparação ao ano de 2015, período em que a remuneração feminina representava
82% do recebido pelos homens.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), além do sexismo, outras razões
explicam o fato de essas discrepâncias ainda prevalecerem. As mulheres muitas
vezes optam por cargos com mais flexibilidade, por exemplo, o que pode
interferir no salário. Além disso, ainda de acordo com a FGV, é possível que
haja empresas que, apesar de pagar menos, ofereçam outros tipos de benefícios,
fora os mensurados no contracheque.
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